Avaliação em Elearning
- O plano de avaliação elaborado pelo meu Grupo- Grupo G
- REA formado pelo contributo de todos os grupos (A, B, C, D, G (o meu grupo) e J), para que se possam ver abordagens diferentes e enriquecer o conhecimento e a reflexão
- A minha reflexão crítica individual sobre o processo, incluindo desafios, aprendizagens alcançadas e os ajustes feitos após feedbacks do fórum
- Uma autoavaliação honesta e comentários sobre sugestões que incorporei ao plano
Este espaço não é apenas uma montra de produtos finais: é um registo vivo de uma jornada como designer pedagógico em formação, onde cada texto e instrumento surge com propósito e intenção. Espero que esta imersão no desenho e avaliação online inspire e ofereça novas perspetivas, para quem, simplesmente, lê ou para quem aqui chega à procura de ideias concretas para a aprendizagem digital.
DO GRUPO G (O MEU GRUPO)
- Amante et al. (2017) – Modelo PrACT: Estudámos as quatro dimensões — praticabilidade, autenticidade, consistência e transparência — e identificámos exemplos concretos de como essas orientações informam o desenho de instrumentos e atividades avaliativas.
- Bearman et al. (2016) – ADDF: Refletimos sobre o processo de tomada de decisão em avaliação, enfocando propósitos, contextos, resultados de aprendizagem, tarefas, feedback e interações, o que orientou a construção de um plano dinâmico e adaptável.
- Panadero & Johnson (2013) e Fernandes (2021): Debatemos a relevância das rubricas e do feedback formativo para o desenvolvimento da autorregulação e transparência, bem como a clareza na comunicação de critérios aos formandos.
- Partilhámos conceções individuais sobre os modelos PrACT e ADDF, discutindo como cada dimensão pode ser aplicada a contextos reais de e-learning
- Ajustámos coletivamente o enquadramento teórico, selecionando os aspetos mais pertinentes de Amante et al. (2017), Bearman et al. (2016), Panadero & Jonsson (2013) e Fernandes (2021)
6ª Etapa: Planeamento do feedback
Desenvolvemos momentos formais de devolutiva:
Para estruturar o nosso Plano de Avaliação de forma mais clara e acessível, optámos por duas versões complementares:
8ª Etapa: Partilha e discussão em fórum
Participação de forma ativa no Fórum A4, partilhando o nosso Plano de Avaliação e acolhendo com atenção as contribuições dos colegas. O diálogo foi rico e construtivo: os comentários abrangeram temas como acessibilidade, clareza, personalização do feedback, autonomia reflexiva e apoio técnico.
9ª Etapa: Feedback no fórum e refinamento
PARTILHADOS PELOS GRUPOS
- Explorar múltiplas perspetivas: ao reunir diferentes abordagens (focadas em rubricas analíticas, feedback multimodal, gabinetes de coavaliação, avaliação ética, entre outras), enriquecemos o repertório de estratégias avaliativas.
- Favorecer a aprendizagem colaborativa: reconhecer semelhanças e divergências entre planos evidencia a flexibilidade possível na aplicação de modelos como PrACT, reforçando a personalização e adaptabilidade na avaliação digital.
- Estimular a criatividade e a inovação: inspira-nos a experimentar novas combinações de instrumentos, momentos de avaliação e dinâmicas de formação, ampliando o nosso próprio plano com ideias validadas por outros grupos.
IV- REFLEXÃO & AUTOAVALIAÇÃO INDIVIDUAL
Ao longo da realização desta atividade, vivi um percurso de crescimento curricular, profissional e pessoal. Desde o primeiro contacto com os conceitos de avaliação digital (PrACT, ADDF, rubricas, feedback formativo,...), que me questionei: “O que estou a fazer com este módulo?”, “Como posso aplicar isto com os formandos que irei apoiar e orientar?”. Estas perguntas ajudaram-me a refletir o que influenciou a minha colaboração na estruturação do plano de avaliação no Módulo 5 "Avaliação Online", do Curso Online “Da Ideia à Ação – Design Educacional aplicado ao Ensino Online", sempre com foco na autonomia dos formandos e na construção crítica do seu percurso.
A leitura da bibliografia sugerida pela professora foi importante para a análise das principais ideias de cada autor. Essas leituras permitiram identificar elementos-chave, como a importância da coerência pedagógica, do feedback formativo, da autorregulação e da construção colaborativa de avaliação.
Participei, nos diversos momentos de interação, discussão, partilha de ideias, críticas construtivas, nos fóruns, que considero terem sido cruciais para a sustentação do plano de avaliação. Deste modo, reconheço o valor do trabalho coletivo, valorizo as ideias reunidas pelo grupo e individualmente
Nos diferentes fóruns, participei ativamente, levantando questões sobre acessibilidade, clareza e aplicação prática, sugerindo, por exemplo que os critérios fossem co‑construídos com os formandos, procurando reforçar a transparência e a dimensão formativa do processo. Os feedback que o meu Grupo recebeu, foram analisados, também em Grupo, e integrados na melhoria do plano, quando entendidos como essenciais para a melhoria da qualidade.
Para equilibrar a estrutura pré‑definida com a flexibilidade que fomenta autonomia, colaborei no desenho do plano de avaliação no que respeita aos vários elementos. A criação de rubricas, planeamento de feedback adaptado ao curso dos formandos, revisão crítica, mapa comparativo e síntese final, entre outros, permitem que os participantes se sintam ouvidos, responsáveis e autorreguladores. Os materiais de apoio, checklist, grelha de autoavaliação, ficha de análise crítica e síntese do percurso, entre outros, ajudaram-me também a monitorizar o meu próprio desenvolvimento e a perceber onde ajustar.
A produção do recurso gráfico no Canva e a consolidação do trabalho no Word, equilibrou clareza visual com rigor académico, promovendo acessibilidade e reflexão profunda. A participação contínua no fórum A4, permitiu-me integrar ideias relevantes que fortaleceram, de forma decisiva, a qualidade final do nosso Plano de Avaliação.
Foi muito interessante a realização da autoavaliação, referente à participação nesta, no formulário disponibilizado para o efeito, pois obrigou‑me a mais um momento de reflexão sobre o tema, a dinâmica estabelecida para e na atividade, o meu desempenho e realização em termos pessoais e participação enquanto elemento de um grupo.
Adicionalmente, considero também muito enriquecedora a realização da heteroavaliação relativa à participação dos meus pares na Atividade 4. Através do formulário específico, esta etapa proporcionou mais um momento de análise crítica, não apenas sobre o desempenho dos colegas, mas também sobre o meu papel no grupo, as nossas dinâmicas de colaboração e o modo como contribuímos mutuamente para o sucesso do trabalho. Essa experiência permitiu-me afinar o olhar avaliativo e reforçar a consciência do valor da construção partilhada.
O que retenho deste processo é que a avaliação formativa verdadeira se constrói ao longo do tempo, com reflexão ativa, personalização construtiva e escuta mútua. Sinto‑me mais preparada para desenhar práticas avaliativas que façam sentido para cada formando. Contudo, vejo claro o caminho para continuar: aprofundar os momentos de autorreflexão, documentar exemplos reais de instrumentos e criar tutoriais de apoio que fortaleçam a acessibilidade digital.
Este exercício não só apurou as minhas competências, como confirmou a avaliação digital como espaço de aprendizagem transformadora, para mim e para quem forma no futuro.
-Amante, L. ; Oliveira, I.; Pereira, A. (2017) Cultura da Avaliação e Contextos Digitais de Aprendizagem: O modelo PrACT”. In Revista Docência e Cibercultura. Vol.1, nº 1. (135-150). http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/re-doc/article/view/30912
-Bearman, M.; Dawson, P.; Boud, B.; Bennett, S.; Hall, M. & Molloy.E. (2016). Support for assessment practice: developing the Assessment Design Decisions Framework, Teaching in Higher Education, DOI: 10.1080/13562517.2016.1160217 https://shre.ink/84UN
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